O que são as casas do Patrimônio?
As Casas do Patrimônio constituem-se, essencialmente, em um projeto pedagógico e de educação patrimonial. A proposta se fundamenta na necessidade de estabelecer novas formas de relacionamento do Iphan com a sociedade e com o poder público. É o primeiro passo para transformar as representações regionais, escritórios técnicos do Iphan e instituições da sociedade civil em pólos de referência. Visando qualificar e atender a população residente, estudantes, professores e turistas, trabalha em uma perspectiva de diálogo e reflexão, no sentido de propiciar a participação para uma construção coletiva dessa nova postura institucional.
Trata-se de conferir transparência e ampliar os mecanismos de gestão da preservação do patrimônio cultural. Apoiando-se principalmente em ações educacionais, em parceria com escolas, instituições educativas formais e informais e demais segmentos sociais e econômicos. Além de informar e dialogar sobre as atividades e rotinas administrativas da instituição, devem ser enfatizadas as ações de qualificação e capacitação de agentes públicos e da sociedade civil. Entendendo a promoção do patrimônio cultural como um dos pilares do desenvolvimento sustentável, capaz de gerar renda e oportunidades econômicas para a população.
As Casas do Patrimônio devem atuar de maneira articulada com outras políticas públicas, especialmente aquelas promovidas pelos Ministérios da Educação, Cultura, Cidades, Justiça, Turismo e Meio-Ambiente, bem como pela gestão executiva dos Estados, do Distrito Federal e municípios.
Não há um programa de atividades e de estrutura padronizado. Cada caso, em função das características do local e de seus equipamentos, da existência e capacitação dos profissionais, do nível de interação com o poder público e demais agentes sociais, exigirá um arranjo próprio. A adequação da proposta às singularidades de cada cidade ou região é vital para o seu êxito. É essencial centrar o foco em parcerias com grupos, organizações e projetos locais de ações educativas.
Quais são os objetivos das Casas do Patrimônio?
Entre os objetivos das Casas do Patrimônio estão:
• Dotar as representações do Iphan nas unidades da federação, as instituições da sociedade civil e os poderes públicos, municipais e estaduais de uma concertação construída coletivamente, que as converta em espaços de debate e reflexão sobre o Patrimônio Cultural.
• Manter, permanentemente, informações sobre a ação institucional do Iphan de forma acessível ao público.
• Desenvolver e implementar em parceria com estados, municípios e organizações da sociedade civil, ações de educação patrimonial e de capacitação voltadas ao conhecimento, à preservação do patrimônio cultural e a implementação de atividades de turismo cultural responsável e de base comunitária.
• Estimular a participação das comunidades nas discussões e propostas de redefinição do uso social dos bens culturais.
• Promover oficinas para educadores da rede pública municipal e estadual focalizadas na interface Patrimônio e Educação com a finalidade de que venham a atuar como multiplicadores desse novo enfoque;
• Garantir o enfoque em práticas educativas interdisciplinares e com abordagens transversais, em acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ministério da Educação;
• Promover a valorização das comunidades, bem como sua capacitação e inserção tecnológica e digital por meio de oficinas de audiovisual que permitam a construção dialógica e participativa de auto-retratos na forma de registros documentais e artísticos de suas próprias tradições, histórias e manifestações culturais;
• Trabalhar na identificação de atores sociais locais responsáveis por ações educativas efetivas;
• Buscar temas geradores significativos de ações diversas para a valorização do patrimônio cultural local das diferentes comunidades;
• Valorizar ações educativas que promovam a interface entre patrimônio cultural e meio-ambiente;
• Garantir um espaço de trocas de experiências entre as iniciativas de educação patrimonial nos âmbitos local e supralocal.
Como resultados, espera-se que as Casas do Patrimônio sejam, portanto, articuladoras das ações educativas e de aproximação com as comunidades locais, papel fundamental para a efetividade de uma gestão compartilhada de preservação do patrimônio cultural.
A consciência da importância do tema Patrimônio Cultural como elemento de pertencimento dos indivíduos à sua coletividade, poderá tornar-se uma importante atitude para a formação de verdadeiros agentes do desenvolvimento local. Pretende-se que as Casas do Patrimônio contribuam para a formação de agentes multiplicadores que possam contribuir para a formulação de conceitos sócio-culturais, éticos e estéticos, bem como sobre a importância de sua preservação como garantia do direito à memória individual e coletiva.
Crianças, adolescentes, líderes comunitários, empresários entre outros segmentos da sociedade, por meio de um processo educativo, podem passar a valorizar e considerar o Patrimônio Cultural como elemento chave para um desenvolvimento sustentável. Sustentável porque permanece, porque preserva, porque educa e porque pode gerar riquezas propondo, por exemplo, a interface com o Turismo Cultural e com a Educação Ambiental.
A educação e a formação da cidadania são os fundamentos de qualquer ação, programa ou processo de preservação do patrimônio cultural. O protagonismo dos indivíduos e de suas organizações é indispensável para que se possa enfrentar o desafio do conceito de patrimônio cultural contemporâneo.
Qual o público alvo desta iniciativa?
Em primeiro lugar, o público alvo foram os próprios servidores da Instituição na medida em que compreenderiam que, trabalhar nessa perspectiva de aproximação com a comunidade, permite uma maior efetividade em suas missões institucionais. Além disso, as Casas do Patrimônio podem funcionar como local de articulação para uma política de gestão compartilhada do patrimônio cultural, conforme objetivos do Sistema Nacional do Patrimônio, que vem sendo construído pelo Iphan (ver mais detalhes no site http://www.iphan.gov.br.) assim, o público-alvo se ampliou e abarcou a sociedade civil.
Algumas concepções e o trabalho em equipe
O processo de construção do projeto Casas do Patrimônio vem sendo gestado na Coordenação de Educação Patrimonial, do Departamento de Articulação e Fomento do Iphan. A idéia nasceu da necessidade de pensar as ações educativas de valorização do patrimônio cultural como parte integrante das ações institucionais. De início, o público-alvo eram as Superintendências do Iphan e seus escritórios técnicos como forma de multiplicar a necessidade dessa nova postura institucional. No entanto, percebeu-se que o envolvimento de outras instituições da sociedade civil fortalecia a rede embrionária e trazia cada vez mais pessoas que se envolviam efetivamente por serem partícipes desse processo de construção do projeto. Dessa forma, o adensamento tornou-se visível o que tornou a possibilidade de uma capilarização institucional uma realidade.
As diretrizes das ações educativas do projeto Casas do Patrimônio foram construídas e sistematizadas em um seminário que ocorreu em Nova Olinda – CE na Fundação Casa Grande , hoje, Casa do Patrimônio da Chapada do Araripe e que resultou em um documento: a Carta de Nova Olinda, disponível em http://www.educacaopatrimonial.wordpress.com .
Parceiros
No decorrer das ações planejadas, foram construídas parcerias e instrumentos jurídicos para efetivação das Casas do Patrimônio. Hoje, estão em número de 06: Casa do Patrimônio de Ouro Preto – MG; Casa do Patrimônio de Pernambuco em Recife – PE; Casa do Patrimônio de João Pessoa – PB; Casa do Patrimônio da Chapada do Araripe, Fundação Casa Grande em Nova Olinda – CE, Casa do Patrimônio do Vale do Ribeira– SP e Casa do Patrimônio Região dos Lagos – RJ
Instituições Parceiras: TV UFOP – TV da Universidade Federal de Ouro Preto; Projetos Sentidos Urbanos , UFOP, Ouro Preto – MG; Projeto Re(vi)vendo Êxodos, CEM Setor Leste, Brasília -DF; Prefeitura Municipal de Iguape – SP; Prefeitura Municipal de João Pessoa – PB; TV Casa Grande, Nova Olinda – CE; Projeto Tánkalè, Conceição das Crioulas – PE
Colaboradores pessoas físicas: André Magalhães (músico), Vanessa Louise (psicóloga docente da Universidade Regional do Cariri – CE); Evelina Grunberg (arquiteta aposentada do Iphan)
Ações
1 – Oficina de Capacitação em Educação Patrimonial e Fomento a Projetos Culturais nas Casas do Patrimônio.
Período: 25 a 29/08/2008
Local: Pousada dos Pireneus – Pirenópolis – GO-
Os objetivos do seminário foram:
Apresentar o projeto “Casas do Patrimônio” para os servidores do Iphan de todos os estados, reunidos na cidade de Pirenópolis de forma a fomentar o papel educativo das ações em prol do patrimônio cultural brasileiro a que o Iphan se propõe por meio da qualificação de suas sedes regionais e escritórios técnicos; apresentar e debater ações e metodologias voltadas para as ações educativas voltadas para a valorização do Patrimônio Cultural, de modo que os técnicos do Iphan envolvidos com o tema possam conhecer, debater e propor atividades de cunho pedagógico nas Casas do Patrimônio onde atuarão; desenvolver a articulação e o diálogo entre a sociedade civil, com especial atenção às escolas e as Casas do Patrimônio como pólos irradiadores da cultura local e nacional, tendo como instrumento principal a Educação patrimonial; desenvolver metodologias de fomento a projetos culturais a serem desenvolvidos pelos mais diversos setores da sociedade civil organizada, de forma que as Casas do Patrimônio do Iphan em todo o território nacional funcionem também como irradiadoras do conhecimento necessário para democratizar o acesso aos recursos disponibilizados por meio de projetos voltados para as leis de incentivo fiscal e editais diversos que destinam recursos para atividades culturais.
2 – 1º Seminário de Avaliação e Planejamento das Casas do Patrimônio
Período: 27 de novembro a 01 de dezembro de 2009
Local: Nova Olinda – CE
O objetivo do Seminário foi avaliar a atuação das primeiras Casas do Patrimônio e elaborar diretrizes comuns para o seu funcionamento, como também propor ao Iphan a criação de instrumentos legais e administrativos que garantam a sustentabilidade da proposta. Estiveram presentes ao evento representantes e colaboradores do Iphan e das seguintes Casas do Patrimônio, implantadas durante o ano de 2009: Centro de Referência do Samba de Roda em Santo Amaro, Bahia; Casa da Baronesa, Ouro Preto, Minas Gerais; Casa do Patrimônio de Iguape, São Paulo; Casa do Patrimônio da Chapada do Araripe, Nova Olinda, Ceará; Casa do Patrimônio de João Pessoa, Paraíba; Casa do Patrimônio de Recife, Pernambuco e Casa do Patrimônio de Ouro Preto – MG.
3 – Participação dos parceiros do projeto Casas do Patrimônio no I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural
Período: 13 a 16 de dezembro de 2009
Local; Ouro Preto MG
Objetivo: compor as mesas redondas nºs 03 e 13 do Fórum, entituladas Educação Patrimonial no Sistema Nacional de Patrimônio. Os focos da discussão foram: a) os desafios para a formulação da política nacional de educação patrimonial; b) os desafios para a estruturação do Sistema Nacional de Patrimônio, no que concerne à temática da educação patrimonial; c) potencialidades e parcerias estratégicas para a formulação de políticas de educação patrimonial; d) ações estratégicas que devem ser implementadas em curto prazo.
4 – Participação da Rede Casas do Patrimônio no Revelando São Paulo em Iguape – SP
Período: 02 a 06 de junho de 2010
Local: Iguape – SP
Objetivo: divulgar a política de gestão compartilhada, implementada pelo Iphan, envolvendo poder público, sociedade civil organizada e a comunidade, por meio de parcerias estabelecidas na Rede Casas do Patrimônio e promover uma Oficina de Educação Patrimonial para educadores de prefeituras da região do Vale do Ribeira e uma oficina de autorregistro audiovisual para parceiros das Casas do Patrimônio.
5 – Participação da Rede Casas do Patrimônio na organização do Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial
Local: Foz do Iguaçu – PR, São Miguel das Missões – RS, Goiás – GO e Brasília – DF
Período: de 16 a 25 de julho de 2010
Objetivo: Planejar e implementar o Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial por meio da Rede Casas do Patrimônio.
O Brasil foi país sede da 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO e diante dessa significativa oportunidade que trouxe à tona temas relevantes para a formação cultural, o Iphan, por meio da Coordenação de Educação Patrimonial investiu em uma tradicional iniciativa que mobiliza os jovens para um momento de intercâmbio sobre o patrimônio mundial.
Desde 1995, cada país sede promove como evento paralelo, um encontro de jovens de diferentes países para uma imersão, experimentação e construção de olhares sobre o tema.
Na edição do Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial 2010, participaram 45 jovens entre 18 e 24 anos, do Brasil e de 06 países, estudantes, líderes comunitários, membros de associações vinculadas às cidades-patrimônio cultural e sócios dos Albergues da Juventude. A seleção desses jovens foi por meio de apresentação de projetos de ação educativa de valorização do patrimônio cultural.
Outras parcerias:
Federação Nacional dos Albergues da Juventude – FBAJ
OSCIP Caminhos da Cultura
Parcerias da Rede Casas do Patrimônio listadas no item 7.3.1, p. 7
6 – Planejamento e organização do Fórum Nacional de Educação Patrimonial
Período: 09 a 12 de novembro de 2010
Local: João Pessoa – PB
Objetivo: O Fórum será um espaço democrático de debate e definição de diretrizes para políticas públicas voltadas para a área de educação patrimonial. O foco das discussões abordará os desafios e perspectivas das ações voltadas para a área partindo do pressuposto que as ações educativas são efetivas na medida em que são permanentes, transformadoras, transversais e compartilhadas.
A Superintendência do Iphan na Paraíba e a Prefeitura Municipal de João Pessoa serão, juntamente às instituições da Rede Casas do Patrimônio compõem a organização e execução do Fórum.
Também existe uma proposta dos jovens participantes do Fórum Juvenil identificados acima, para que se realize uma mesa redonda composta por jovens para discutir educação patrimonial na ótica jovem.
Os resultados
• Resultados da Oficina de Capacitação em Educação Patrimonial e Fomento a Projetos Culturais nas Casas do Patrimônio em Agosto de 2008 – Pirenópolis – GO:
Como resultado dessa oficina, foram sistematizadas as primeiras propostas de diretrizes para as Casas do Patrimônio (disponível em http://www.educacaopatrimonial.wordpress.com) além de propostas de projetos para as Casas do Patrimônio , via Lei Rouanet, submetidos à análise do Ministério da Cultura e já aprovados, pelos parceiros Museu da Pessoa e Anima Mundi. Encontram-se em fase de captação de recursos.
Também foi possível verificar entre os técnicos das Superintendências estaduais do Iphan, uma maior envolvimento nas ações de educação patrimonial, dentro do conceito Casas do Patrimônio.
• Seminário de Avaliação e Planejamento das Casas do Patrimônion em Dezembro de 2009:
Construção da Carta de Nova Olinda – CE, um documento com as premissas e diretrizes de Educação Patrimonial para o Iphan (www.educacaopatrimonial.wordpress.com) . Mais detalhes podem ser encontrados no site http://www.fundacaocasagrande.org.br , no link “seminário casa do patrimônio”
Também foi assinado um Termo de Cooperação Técnica entre o Iphan e a Fundação Casa Grande para torná-la Casa do patrimônio da Chapada do Araripe – CE.
• Participação dos parceiros do projeto Casas do Patrimônio no I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural em dezembro de 2009 – Ouro Preto – MG: Composição das mesas redondas nºs 03 e 13 do Fórum, entituladas Educação Patrimonial no Sistema Nacional de Patrimônio Cultural. Os focos da discussão foram: a) os desafios para a formulação da política nacional de educação patrimonial; b) os desafios para a estruturação do sistema Nacional de Patrimônio, no que concerne à temática da educação patrimonial; c) potencialidades e parcerias estratégicas para a formulação de políticas de educação patrimonial; d) ações estratégicas que devem ser implementadas em curto prazo.
Os resultados sistematizados podem ser conferidos em http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1380
• Participação da Rede Casas do Patrimônio no Revelando São Paulo em Iguape – SP, junho de 2010:
Oficina de Capacitação de professores promovida pela Coordenação de Educação Patrimonial do DAF e Iphan-SP para 30 coordenadores pedagógicos de escolas estaduais da região e a Residência Criativa, uma atividade aprendizagem de técnicas de autorregistro áudio-visual, promovendo o intercâmbio de experiências das Casas de Patrimônio da Chapada do Araripe, no Ceará, Ouro Preto, em Minas Gerais, Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, Recife em Pernambuco, e Iguape/SP. A presença em Iguape foi desdobramento de uma parceria entre a Superintendência do Iphan em São Paulo, do Iphan nacional e da Prefeitura Municipal de Iguape. Vale lembrar que a Casa do Patrimônio de Iguape foi inaugurada de forma pioneira e funciona promovendo a integração com a população antes mesmo do tombamento do município, em dezembro de 2009. Assim, foi firmada a parceria para a Casa do Patrimônio de Iguape, também por meio de um termo de Cooperação Técnica.
Os resultados da oficina de registro audiovisual podem ser conferidos em http://www.educacaopatrimonial.wordpress.com .
• Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial, julho de 2010 :
Durante uma semana foram realizadas oficinas participativas, palestras, debates e visitas relacionadas a temas ligados ao Patrimônio Mundial envolvendo locais representativos nas cidades de Foz do Iguaçu – PR, São Miguel das Missões – RS, Goiás – GO e Brasília – DF. O planejamento e realização das oficinas foram construídos coletivamente entre os parceiros da Rede Casas do Patrimônio . Entre os resultados do Fórum Juvenil, estão um videodocumentário produzido pelos jovens e a Carta Brasil lida e entregue aos membros do Comitê na cerimônia de abertura da 34ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial realizada em Brasília no dia 25 de julho de 2010.
Os resultados quantitativos (Carta Brasil , videodocumentário produzidos pelos jovens e exposição fotográfica) podem ser acessados em http://www.educacaopatrimonial.wordpress.com; patrimoniojovem.wordpress.com, blog desenvolvido pelos próprios jovens e, também, em uma das repercussões do evento na mídia em:
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?channel=44&contentID=126452&uf=1
Solicito informações a respeito do fórum nacional de educação patrimonial
Parabéns pelo blog! Aguardo notícias!
Ótimo blog, parabéns pelo trabalho!
[…] Casas do Patrimônio […]
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Olá,
Temos em Camboriú duas casas que seriam de grande importância a sua preservação, haja vista que fazem parte da nossa história. Me diz uma coisa, podes me ajudar, eu como cidadão a lutar por estes monumentos?
Ola,
gostaria da saber datas de seminarios e foruns para 2011.
Olá Ewelyn,
Estamos fechando as atividades para esse ano. Assim, que possível informaremos a programação via blog e twitter.
http://twitter.com/#!/educpatrimonial
Parabéns pelo lindíssimo projeto das Casas do Patrimônio e das ações de Educação Patrimonial. Depois de muitas décadas, finalmente o IPHAN percebeu que este é o caminho para pavimentar a preservação e a memória coletiva…
Pena que no IBRAM a expressão e a idéia da Educação Patrimonial estejam banidas…
Maria de Lourdes Parreiras Horta. Museóloga, Consultora, Diretora da CREATIVE HERITAGE & PATRIMÔNIO CRIATIVO Museologia e Produção Cultural. Rio de Janeiro.
[…] Casas do Patrimônio […]
Oi como podemos implantar uma Casa do Patrimônio em nossa cidade??
André Luis,
Reúna em seu município possíveis parceiros de instituições governamentais, não-governamentais, entidades privadas, associações e pessoas que trabalhem com patrimônio cultural , educação, meio ambiente, turismo, entre outros e que desejam realizar ações educativas conjuntas.
Construa com esses parceiros um diálogo e procure o Iphan local ou mais próximo. A Coordenação de Educação Patrimonial da área central também está a disposição para coletivamente estruturarmos o projeto da Casa do Patrimônio.
Coordenação de Educação Patrimonial – CEDUC
Coordenação-Geral de Difusão e Projetos – COGEDIP
Departamento de Articulação e Fomento – DAF
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -Iphan
educação@iphan.gov.br
(61) 2024.5457 | 2024.5456
SEP/Sul EQ 713/913 lote D Edifício Lúcio Costa 4º andar
Cep: 70390-135
Bom dia Maria Horta,
Sou professora e pesquisadora da UFSJ-MG coordeno o PROPHAE na mesma instituição e gostaria de saber se você ou sua equipe de trabalho pode nos auxiliar a implementar a Casa de Patrimonio em São João del Rei?
Para tal preciso de normas, exigências técnicas e legais, orientações básicas e/ou visita técnica em nosso instituição. OUTRAS INFORMAÇÕES AGUARDO EM MEUS CONTATOS PROFISSIONAIS.
Desde já obrigada, Cecília ABRAS
Cara Professora Maria Cecília,
peço que me telefone para podermos conversar sobre o assunto. O telefone do meu escritório é 21 2556 4532, ou pode tentar o celular, 21 9609 4669!
um abraço da
Maria de Lourdes
Olá professora Maria Cecília,
estou à sua disposição para conversar sobre o assunto nos telefones: 21 9609 4669 ou na Creative Heritage & Patrimônio Criativo, 21 2556 4532. Rua das Laranjeiras, 525, apt. 1101. Laranjeiras. CEP 22240-005. Rio de Janeiro, RJ.
convido a todos a percorrer alguns itinerários de Patrimônios Históricos, através das exposições que temos apresentado com desenhos realizados “in situ” pelo Arqt. espanhol José Maria Plaza Escrivá, e painéis em mosaicos artísticos da Arqt. Sandra Paro, através do blog da Fundação Artistico Cultural Iberoamericana: facirecife.blogspot.com.br
Legal esse projeto de cuidar de casas históricas, são casas de patrimonio cultural realmente, tem tanta história pra contar…
Ola, gostaria de implantar uma casa do patrimônio em nossa propriedade rural, que já vem operando como estancia turística e ambiental, possuímos alguns sítios arqueológicos, em arte rupestre (pinturas) e trata-se de uma iniciativa privada, seria possível ?? Informo que já realizamos ações voltadas ao turismo pedagógico em nosso município que envolvem as redes municipal e estadual de ensino, grato e aguardo retorno
Olá Luiz, desculpe a demora em responder. O projeto “Casas do Patrimônio” tem se restringido nos últimos anos a Casas implantadas nas Superintendências do Iphan nos estados ou em seus escritórios técnicos. Atualmente a Coordenação de Educação Patrimonial do Iphan sede está trabalhando na elaboração de um edital ou chamamento público para Casas do Patrimônio em organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, sem data prevista para publicação. Pedimos que siga visitando nosso site do Iphan, blog e redes sociais para verificar a melhor forma de contribuir. Como você mencionou o envolvimento com escolas públicas locais, disponibilizamos um material que pode ser mt interessante no sentido de sensibilizar estudantes e comunidade para o patrimônio cultural em quaisquer de suas manifestações: é a proposta de inventário a ser realizado pelos próprios estudantes. O material pode ser baixado aqui no blog, na aba “Publicações”. Postaremos o link em um outro comentário a seguir. Abraços e gratos pelo interesse.
Olá Luiz, segue o link https://educacaopatrimonial.wordpress.com/publicacoes-e-referencias/. Procure pelo Manual de Aplicação das Fichas do inventário, Fichas do inventário pedagógco para Escolas do Mais Educação. O material é público e pode ser utilizado mesmo por escolas que não façam parte do Programa Mais Educação. Abraços.
[…] Para ampliar as potencialidades da gestão compartilhada do patrimônio cultural e descentralizar as ações educativas, o Iphan tem fomentado a constituição da Rede de Casas do Patrimônio em diversas regiões do país. As Casas constituem-se em espaços de experimentação de uma nova postura institucional, de diálogo e formação de pensamento sobre o patrimônio cultural e suas relações com a vida cotidiana, garantindo o direito à memória e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico local. Mais informações sobre as ações desenvolvidas pelas Casas do Patrimônio podem ser encontradas no site https://educacaopatrimonial.wordpress.com/casas-do-patrimonio/. […]